sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

AMAR !!!

Eu quero amar, amar perdidamente!
Amar só por amar: Aqui...além...
Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente
Amar!Amar!E não amar ninguém!

Recordar? Esquecer? Indiferente!...
Prender ou desprender?É mal?É bem?
Quem disser que se pode amar alguém
Durante a vida inteira é porque mente!

Há uma Primavera em cada vida:
É preciso cantá-la assim florida,
Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar!

E se um dia hei-de ser pó,cinza e nada
Que seja a minha noite uma alvorada,
Que me saiba perder... pra me encontrar...

Florbela Espanca

sábado, 19 de dezembro de 2009

AMOR, AMOR, AMOR...SE É ISSO QUE CHAMAM AMOR, EU AMO VOCÊ!!!


Amo este soneto...sempre amei...porém ele passou a ser mais especial
quando alguém ''mais que especial'' recitou ele para mim....LINDO...
LINDOSSSSS (O SONETO E QUEM RECITOU...AMOOOO)

Soneto de Fidelidade
Vinicius de Moraes

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Presente-passado - Isabella Taviani

Ai essa saudade no meu peito
Esse vazio de você
Ai esse meu jeito meio feio
De não saber lhe perder
Você se foi sem dizer onde podia lhe encontar
Uma razão pra viverVocê podia me deixar
Mas o tempo passou e essa dor não cessou
Há descaminhos em meus passos
Uma sombra que abraço
Um presente-passado
Uma vontade tamanha de não ter mais vontade
Não admiro os covardes mais agora é tarde
Ai o tempo frio que me esquenta a boca seca que me tenta
Ai o véu da noite que alumia, é meia noite em meio dia
Você se foi sem deixar a chance de se vê voltar
Uma razão para esquecer é o que ficou em seu lugar
Mas o tempo passou e essa dor não cessou
Há descaminhos em meus passos
Uma sombra que abraço
Um presente-passado
Uma vontade tamanha de não ter mais vontade
Não admiro os covardes mais agora...
Há descaminhos em meus passos
Uma sombra que abraço
Um presente-passado
Uma vontade tamanha de não ter mais vontade
Não admiro os covardes mais agora...
É tarde!